3 de nov. de 2009

Marketing na Educação

O crescimento vertiginoso da oferta de vagas desde a abertura ao setor privado, dez anos atrás, também colocou as instituições de ensino diante de uma nova realidade. A boa notícia é que o número de alunos aumentou enormemente. De acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dobrou a proporção de jovens cursando o ensino superior. O número passou de 6,9% para 13,9% entre 1998 e 2008, e aí vem a notícia desafiadora: a oferta também cresceu muito e tornou a concorrência acirradíssima. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (o Inep, do Ministério da Educação), as instituições de ensino superior pularam de 1.637 para 2.281 entre 2002 e 2007. São mais de 2,8 milhões as vagas oferecidas para graduação presencial no Brasil por ano. Além da concorrência maior, o perfil do aluno mudou. Ele não é mais analógico, mas digital. As empresas perceberam isso e, pouco a pouco, migram verbas antes alocadas na mídia tradicional para a digital. "Três anos atrás, o investimento na mídia digital não chegava a 5% no Brasil. Hoje, instituições como a Estácio colocam mais de 10% nessas mídias", instituição que conta com 215 mil alunos em 78 cidades. A campanha de marketing para o vertibular que se aproxima, criada pela NBS e com Luciano Huck como garoto-propaganda, o grupo trabalhou de sites de relacionamento a games, além de TV, mídia impressa e indoor. A Estácio estruturou o departamento de marketing e passou a ter executivos para diferentes áreas: comercial, planejamento, administração de verbas, comunicação, parcerias corporativas e relacionamento com os clientes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário