24 de ago. de 2011

Compras coletivas. Vale a pena?

Criado em 2008 em Chicago, nos EUA, a empresa surgiu com a ideia de oferecer uma forma diferente para as pessoas descobrirem lugares interessantes em suas cidades. No Brasil o Groupon aterrisou em junho de 2010 sob o nome de Clube Urbano – assumindo seu nome original alguns meses depois. Segundo Florian Otto, CEO do Groupon Brasil, o site começou com duas mil pessoas cadastradas e hoje já conta com dez milhões, mais de 17 mil ofertas publicadas, cerca de 2,7 milhões de vouchers vendidos e presença em 45 países. No Brasil, o site está presente em 41 cidades. “Sempre visualizamos o Brasil como um foco de atuação pelo potencial de crescimento do país, pelo aumento do número de usuários de internet na região e pelo perfil de compras on-line e adesão das mídias sociais do brasileiro. O sucesso por aqui foi tão grande que atualmente a operação brasileira é a que mais cresce, atrás apenas dos Estados Unidos, da França e da Inglaterra, em faturamento”, afirma o executivo.

A mecânica do funcionamento desses sites é simples: todos os dias a empresa envia um e-mail para os membros cadastrados com ofertas de sua cidade. O serviço fica disponível para compra por até três dias - depende da oferta – e caso haja interesse a pessoa deve acessar o site e efetuar a transação tendo como opção diversos meios de pagamento, entre eles o cartão de crédito. Assim que terminar o período de disponibilidade, se o número mínimo de compras for atingido, o cliente receberá um e-mail de confirmação do pedido onde consta um voucher com um código. E é com esse material que o cliente pode ter acesso ao produto ou serviço oferecido, que precisa ser agendado e tem prazo para uso.

De acordo com Otto, as ofertas de maior sucesso são em áreas como gastronomia, beleza, hotelaria e turismo.”O recorde brasileiro que se mantém até o momento é de uma oferta da Oi Fotos, que disponibilizava impressão de fotos on-line. Foram mais de 81 mil vouchers vendidos”, revela.

As promoções nesses sites são realmente tentadoras, mas vale lembrar que como qualquer outra negociação é importante conhecer a empresa para não ter surpresas no futuro.

Para não cair em algum golpe, Paulo Arthur Góes, diretor-executivo do Procon-SP, dá algumas dicas. “É fundamental procurar saber a procedência da empresa que disponibilizará o serviço, além do site que está divulgando, fazendo uma consulta no Procon ou até mesmo nas redes sociais. Além disso, é preciso ter cuidado ao verificar as condições da oferta, como dias e horários em que a oferta é válida”


Abaixo, os prós e contras dos sites de compras coletivas:

Prós

  • Preços baixos - O recurso mais chamativo desses sites são as ofertas, e a entrega gratuita, ou o preço reduzido.
  • Capacidade de lucro - Indivíduos de mente empreendedora podem investir em negócios anunciados, aumentando o lucro com merchandising.
  • Conectividade social - Muitos desses sites têm fóruns em que os consumidores podem conhecer e trocar recomendações e críticas.


Contras
  • Falta de atendimento ao cliente - O atendimento ao consumidor costuma ter pouca importância nesses sites.
  • 50% ou busto - Para os comerciantes há uma margem mínima de negócios. Tem de estar disposto a oferecer o produto ou serviço com 50% off.
  • Nenhum reembolso - Nesses sites não há reembolso ou troca. Se houver problema com o produto, o consumidor deve passar pelo fabricante ao invés do comerciante
FONTE: Consumidor Moderno



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