28 de jan. de 2010

Mappin e Mesbla voltam à tona

Dois grandes ícones do varejo entre as décadas de 70 e 90, falidos sob a batuta do empresário Ricardo Mansur, voltaram ao noticiário na semana passada. Enquanto a marca Mappin foi arrematada pelo Grupo Marabraz por R$ 5 milhões – menos do que os R$ 12 milhões inicialmente pretendidos pelos credores - , a Mesbla teve abortada pela Justiça a tentativa de Mansur de ressucitar o negócio via comércio eletrônico . As dívidas das duas marcas, segundo estimativa do juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, da 18ª Vara Cível de São Paulo, ultrapassa R$ 10 bilhões, considerando também juros e multas acumuladas desde que a falência das marcas foi decretada, em 1999. Ferreira é o responsável pelo trato da massa falida com os credores. Apesar de mais de uma década desativada, a marca Mappin é a aposta do Grupo Marabraz para 2012, data em que planeja seu relançamento como uma rede completamente independente.
O foco de atuação do novo Mappin está sendo discutido pela cúpula da Marabraz, que justificou a falta de maiores esclarecimentos sobre a aquisição por conta da necessidade de definir o rumo e as metas do novo empreendimento. A agência 141, que atende a Marabraz, provavelmente não terá participação no projeto, exatamente para firmar o posicionamento próprio do novo Mappin, que não conflitará com a Marabraz na linha de móveis populares. A tentativa de Mansur de reativar a Mesbla por suas próprias forças via comércio eletrônico – projeto anunciado em novembro do ano passado – sofreu um revés da Justiça na semana passada pelas mãos de Ferreira, acatando reivindicação de credores. Há três meses no ar, o site vinha cadastrando clientes e fornecedores para se relacionarem com “a loja da mulher.com”, que viria a oferecer produtos como sapatos femininos, cosméticos, roupas e acessórios. A marca está hoje penhorada em R$ 1 milhão, em função de um processo movido pela AIG, seguradora da Motorola, uma das credoras de Mansur. Fonte: Robert Galbraith – Meio&Mensagem 18 de janeiro 2010

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