A diretora de pesquisas da USCS, Maria do Carmo Romeiro, afirma que na região, as classes C, D e E representam 49,8% da população.
Com a chegada dos novos consumidores, o presidente do Data Popular afirma que empresários mudaram a visão de vendas. "Nos primeiros anos do plano real, as pessoas se negavam a enxergar o consumo popular, o mercado de baixa renda. De 1998 até a crise eles olhavam com mais atenção. Depois, a visão mudou: o mercado de baixa renda é o melhor, é o grosso do nosso mercado. O mercado de luxo, é, hoje, apenas um segmento", destaca.
O professor do núcleo de comportamento do consumidor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) Paulo Carramenha, atesta que com a mudança do consumidor, empresários já investem nesse novo cliente.
"A entrada desse público no mercado consumidor e o vislumbre dele como principal cliente já é realidade. Podemos esperar crescimento cada vez maior desse segmento. E eles estão muito mais certos do que querem. Chegam querendo tipos de produtos que não tinham no passado e exigem maior atendimento das empresas e elaboração de produtos específicos", afirma.
Fonte: Diário do Grande ABC
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