17 de mar. de 2015

Ferramentas do Neuromarketing


O Neuromarketing reúne uma série de ferramentas capazes de medir o engajamento dos consumidores com uma ação de comunicação. A TNS trabalha com o conceito de Opportunity to See (Oportunidade de Ver, em livre tradução). A empresa busca reconstruir as rotinas individuais e ver em quais momentos e quantas vezes as pessoas puderam ter contato com a marca. Seja via redes sociais, em uma visita à loja, em um evento patrocinado ou em peças publicitárias.

Já há no mercado, embora ainda não seja muito usado no Brasil, aplicativos para escutas móveis que, instalados no smartphone, identificam o momento em que um consumidor assiste ao anúncio na televisão. O APP nota quando a TV está ligada na hora de exibição da peça de propaganda e registra aquela fração de minuto. “Depois de mapear toda a rotina, conseguimos avaliar quais das mídias estão tendo maior impacto no consumidor”, diz a Diretora de Atendimento da TNS Brasil.
As ferramentas do Neuromarketing, como o eye tracking e a medição das ondas cerebrais, costumam ser mais eficientes do que entrevistas realizadas com consumidores, após a exposição aos anúncios. É muito comum que, ao ser perguntado sobre os comerciais assistidos na TV ou vistos em uma revista, o espectador não se lembre deles. Isso não significa que as peças não tenham cumprido seu papel.
Comunicação torna-se experiencial
Nem sempre o que está sendo estimulado pelo Marketing é a lembrança do ponto de vista racional. “Durante muito tempo, acreditamos que a comunicação deveria ser persuasiva, de forma a convencer o consumidor sobre os benefícios de um produto. Hoje, ela é mais experiencial. O objetivo é gerar uma associação positiva entre as marcas e os conceitos. Um dos maiores esforços é o de tornar um produto familiar. O nosso cérebro tende a rejeitar tudo aquilo que é novo e desconhecido, por uma questão de sobrevivência, de autoproteção”, explica Nascimento, da Forebrain.

As técnicas de mensuração da Neurociência miram no implícito, na força associativa de atributos e em questões emocionais, que neste contexto de familiaridade são mais relevantes do que a racionalização. Mesmo sem lembrar exatamente da peça, uma marca pode ter tido sucesso em tornar seu símbolo e seu portfólio mais familiares às pessoas e, por isso, mais confiáveis, na opinião delas. 
Fonte: Mundo do Marketing

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