Segundo o
economista Ricardo Amorim chegamos ao vale da
crise econômica, “o começo de 2016 pode ser pior ainda do que já se
pensa, por conta do agravamento da crise política, mas é a hora do vai ou
racha”. Com um horizonte de baixo crescimento, juros altos e aumento de
inflação, a sobrevivência requer esforços maiores. São incorporadas à economia
a cada ano, 500 mil novas empresas segundo SEBRAE, sendo 99% de pequeno porte,
juntas respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB), 52% dos
empregos formais e 40% da massa salarial.
São
constituídos os pequenos negócios empresariais as micro e pequenas empresas (MPEs) e pelos micro empreendedores
individuais (MEIs) perfazendo total de 6,4 milhões de estabelecimentos. Segundo o Portal do Empreendedor (2013), no Brasil
existem 3,7 milhões de MEIs.
Em um
momento de crise como o Brasil atravessa como ficam as pequenas e médias
empresas? O que devem fazer para se manterem, ou destacar, diante da crise?
Resposta, simples planejamento, se já era regra antes, agora deve tornar-se
ainda mais.
È importante
nesse momento, pois, é necessário tomar
medidas como diminuir estoque, conter gastos, estudar o mercado no qual
está inserida. Muitas oportunidades podem estar disponíveis mais perto do que
se imagina, portanto, conhecer o mercado em que atua inclusive contatando
consumidores para identificar necessidades.
Pode estar
aí uma grande oportunidade do negócio. O
planejamento é peça fundamental para o crescimento e sobrevivências, os gestores precisam também olhar para outros
ramos de atividades com atenção, identificando expansão do negócio ou mesmo
mudar de ramo de negócio. Por exemplo, com queda acentuada no numero de vendas
das empresas, a manutenção da carteira de clientes é fundamental e, para isso ,
a possibilidade de dar crédito para as vendas ganha força.
Negociar com
seus fornecedores prazos para financiar seus clientes é uma forma de ganhar
mercado. Com o recrudescimento do crédito no Brasil, o aumento dos preços,
consumidores endividados comprar a vista fica complicado.
Outro ponto
fundamental, procure profissionais, instituições ou associações que possam
auxiliar. Uma gestão profissional é determinante para que a empresa se mantenha saudável. Consulte ou contrate
um profissional, ele poderá fazer o plano de negócio, o planejamento
orçamentário, auxiliar na tomada de decisão.
Mesmo em
crise é importante policiar o ambiente de atuação procurando identificar
oportunidades, pois, é um momento que aparecem muitas lacunas. Uma grande empresa para
enxugar suas despesas, resolve trocar o plano de saúde de seus funcionários por outro mais barato,
contratando algum plano de saúde
diferente.
A pequena
empresa tem flexibilidade e uma agilidade muito maior para se readequar a
momentos de mercado. Trocar o fornecedor, uma operação, mudar o perfil de dois
ou três colaboradores que tocam o negócio, é muito mais fácil e rápido para as
empresas menores.
Ao elaborar seu
planejamento busque informações no mercado antes de abrir ou expandir um negócio. Procure conhecer sua concorrência, saiba o máximo
possível sobre o assunto. Conheça em detalhes o negócio, desde capital de giro
necessário, como precificar seus produtos ou serviços.
Seja empreendedor,
estabeleça metas e as persiga, mantenha-se
atualizado sobre as inovações no setor em que atua, identifique onde
está perdendo dinheiro, aponte as suas fragilidades, reveja o quadro de mão de
obra, defina onde sua empresa deseja estar nos próximos cinco anos.
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