23 de mar. de 2010

Mulheres integram figurino da Richards e a fazem crescer

Enquanto suas concorrentes dão preferência a franquias para expandir operações, a Richards prioriza o maior controle da rede. Tradicional em moda masculina, a empresa mantém propriedade sobre 41 das 67 lojas. A expansão prevista para este ano amplia as franquias mas mantém a estratégia de controle, com a abertura de dez lojas, oito franqueadas e duas próprias, informa o sócio Sérgio Augusto Villas Boas. Além disso, vai ganhar sinergia com a inclusão de roupas femininas em um número maior de lojas da rede. Hoje estão em 50% das unidades e a expectativa é ampliar em pelo menos 20% essa penetração, para o que estão sendo feitas reformas nas lojas. A diversificação inclui também uma nova investida na ala jovem masculina. Diferente da estratégia tentada há cerca de seis anos, usando a própria marca, a Richards decidiu agora apostar na parceria com uma marca que já nasceu para esse público e em 2009 investiu na Bintang. Cerca de dois anos antes havia comprado também a marca de moda de praia Salinas.A experiência da Richards com roupas femininas começou em 2003, quando foi aberta a primeira loja exclusivamente para esse público em Ipanema, no Rio de Janeiro, resultado da demanda das clientes. Hoje, entretanto, as coleções são apresentadas na mesma unidade e o público feminino é um dos pilares de crescimento da empresa, que já colocou os produtos em 50% da rede. A média de venda das lojas é de R$ 150 mil, mas de acordo com o empresário, as melhores lojas atingem até R$ 250 mil por mês. Para a montagem é preciso desembolsar R$ 5 mil por metro quadrado.O lucro líquido varia de 10% a 15% sobre o faturamento.
Brasil Econômico

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