5 de jul. de 2012

A força do marketing

O Corinthians é o maior clube brasileiro. E chegou a esse ponto com a força do marketing, sem os mecenas de outras épocas, como o extinto banco Excel e o famigerado Kia Jooarabchian.

Não se trata aqui de ufanismo pelas conquistas do pentacampeonato do Brasileiro e da Libertadores. Não cravo isso pelos títulos.  Todavia, os fatos estão expostos e tudo começou com uma desesperadora queda para a Segunda Divisão e teve o ponto crucial com a contratação de Ronaldo.  Escolhas, que parecem pequenas no momento, se mostram grandiosas a médio e longo prazo.

Carisma e competência fazem a diferença. Veja quanto os corintianos fraturaram com o Fenômeno e quanto os flamenguistas perderam com Ronaldinho Gaúcho. A proporção é inversa. O primeiro rendeu títulos, contatos e contratos milionários. O segundo um mísero carioca, diversas polêmicas e nenhum realzinho sequer em patrocínio. Nada cai do céu!

O Corinthians não deixa uma agulha passar em branco, sem que se faça um plano de marketing em cima. Geram dividendos e uma eterna vitrine. Projetos se fazem com atitudes, visão, coragem e investimento e não com oba oba, como vemos em outros clubes.

O Corinthians quase sempre teve grandes times. Muitos, por sinal, bem melhores que o atual. Porém, mesmo com muito a melhorar ainda, hoje é muito mais organizado. Em outros tempos o treinador Titi tinha sido demitido. Liedson seria titular de qualquer jeito. Douglas também. Diferente disso, foi campeão invicto. De volta ao marketing. O departamento, com a força e o apadrinhamento de Ronaldo, construiu um centro de treinamento moderno e bem equipado. A divisão de base ainda pode e deve ser melhor aproveitada, mas está sempre revelando jogadores e conquistando títulos.

O que faz um time grande? Torcida? Títulos? Estrutura? Faturamento? Força midiática?

O Corinthians tem tudo isso.
por Éder Ferrari

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