O Corinthians é o maior clube brasileiro. E chegou a
esse ponto com a força do marketing, sem os mecenas de outras épocas,
como o extinto banco Excel e o famigerado Kia Jooarabchian.
Não se trata aqui de ufanismo pelas conquistas do pentacampeonato do
Brasileiro e da Libertadores. Não cravo isso pelos títulos. Todavia, os
fatos estão expostos e tudo começou com uma desesperadora queda para a
Segunda Divisão e teve o ponto crucial com a contratação de Ronaldo. Escolhas,
que parecem pequenas no momento, se mostram grandiosas a médio e longo
prazo.
Carisma e competência fazem a diferença. Veja quanto os
corintianos fraturaram com o Fenômeno e quanto os flamenguistas perderam
com Ronaldinho Gaúcho. A proporção é inversa. O primeiro rendeu
títulos, contatos e contratos milionários. O segundo um mísero carioca,
diversas polêmicas e nenhum realzinho sequer em patrocínio. Nada cai do
céu!
O Corinthians não deixa uma agulha passar em branco, sem que se
faça um plano de marketing em cima. Geram dividendos e uma eterna
vitrine. Projetos se fazem com atitudes, visão, coragem e investimento e
não com oba oba, como vemos em outros clubes.
O Corinthians quase sempre teve grandes times. Muitos, por sinal, bem
melhores que o atual. Porém, mesmo com muito a melhorar ainda, hoje é
muito mais organizado. Em outros tempos o treinador Titi tinha sido
demitido. Liedson seria titular de qualquer jeito. Douglas também.
Diferente disso, foi campeão invicto. De volta ao marketing. O
departamento, com a força e o apadrinhamento de Ronaldo, construiu um
centro de treinamento moderno e bem equipado. A divisão de base ainda
pode e deve ser melhor aproveitada, mas está sempre revelando jogadores e
conquistando títulos.
O que faz um time grande? Torcida? Títulos? Estrutura? Faturamento? Força midiática?
O Corinthians tem tudo isso.
por Éder Ferrari
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