17 de set. de 2012

O marketing caiu na balada!

 MKT DE ENTRETENIMENTO: Como o marketing atinge a classe AAA – disposta a pagar até R$ 12 mil em um camarote nas baladas


Em São Paulo nasce uma balada por dia. Baladas que atendem a todos os gostos musicais e, claro, a todos os tipos de bolso. E, cada vez mais, surgem casas noturnas cujo público-alvo é a classe AAA – uma classe disposta a pagar até R$ 12 mil em um camarote. Mas, antes disso, entra uma ferramenta extremamente fundamental nesse negócio: o marketing.

 Robert Pattinson, Ashton Kutcher, Paris Hilton e Naomi Campbell. Esses são alguns dos nomes de astros e estrelas internacionais que, ao visitarem o Brasil, não deixaram de passar em uma das centenas de baladas existentes em São Paulo. Também pudera, afinal, a capital paulista, além de ser conhecida por ter os melhores restaurantes, as melhores pizzas e outras tantas coisas boas, é o lugar onde se concentra o maior número de casas noturnas. Segundo levantamento realizado pela Central Mailing List, empresa especializada em comercialização de banco de dados no Brasil, uma casa noturna é aberta por dia na capital paulista. Ainda segundo este estudo, somente no ano passado, aproximadamente 300 opções de bares e casas noturnas foram inauguradas em São Paulo.
 São baladas para todos os gostos e, principalmente, para todos os bolsos. Baladas que atendem especificamente um público AAA. Exemplo é a Ballroom, uma casa de eventos localizada em uma das esquinas mais glamourosas de São Paulo – Rua Augusta com a Estados Unidos, nos Jardins. O espaço representa um novo conceito de festa. Tudo baseado no conforto, requinte e no atendimento do mais alto padrão. Com projeto assinado pelo arquiteto Jorge Elias, a casa tem um décor clássico que resgata a sofisticação e o savoir faire dos clubes mais elegantes do mundo.
 A decoração aposta em elementos que remetem ao diamond shape, ícone do Ballroom que está presente em cada detalhe. O ambiente tem ainda lustres de cristais antigos, que foram arrematados em um leilão internacional. De acordo com Diogo Alonso, sócio da casa, o objetivo da Ballroom é ir além do conceito de balada.
 “A Ballroom está preparada para receber outros eventos, como festas de casamento, bat mitzvah, desfiles, lançamentos de produtos, etc. Somos uma casa de eventos”, enfatiza. “Um exemplo é que, recentemente, recebemos a festa de 100 anos da Lacta. Foi um grandioso evento”, completa.

A principal estratégia de marketing que a casa costuma utilizar é manter uma equipe forte de divulgação. “Temos a melhor equipe de divulgação. Uma equipe que sabe onde fazer propaganda das festas, sabe com quem conversar”, diz Alonso. E saber com quem conversar é o primordial para uma balada como Ballroom. Os preços comprovam que a casa mira um público bem mais selecionado. Os camarotes variam de R$ 6 mil a R$ 12 mil. Já as mesas vão de R$ 2 mil a R$ 4 mil.
 “Outra estratégia de marketing que utilizamos é a aposta em atrações internacionais. Estamos sempre plugados nos melhores DJs do mundo e é neles que miramos para trazer para a Ballroom”, garante o empresário.

FOCO: ENTRETENIMENTO
A A.Life Entertainment Group é o primeiro grupo de investimentos brasileiro 100% focado na indústria de entretenimento. A empresa tem em seu portfólio casas noturnas como Anexo, Puxadinho, Kiss And Fly e a própria Ballroom, além de restaurantes e bares como Eu Tu Eles, Seu Miagui, Blá, 5Meia, entre outros.

Mirando num público de classe A, o grupo de investidores aposta na promoção em redes sociais, como o Facebook, e na facilidade. Facilidade esta que atende pelo nome de A.Life Club, um membership program que possibilita a entrada nas casas noturnas do grupo com certas regalias, como recebimento de convites VIP em casa, entrarem direto na balada sem ficar na fila, preferência para reservas, entre outras.

Para Alessandro Ávila, diretor-presidente do A.Life, a melhor estratégia de marketing mora nas redes sociais, como o Facebook, por exemplo. “Investimos bastante nas redes sociais porque sabemos que o nosso público está plugado ali o dia todo praticamente”, diz. “Por isso, entendemos que este é o melhor canal para mantermos um diálogo com o nosso público”, completa.

Revista Marketing: por Sonia Nascimento

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