2 de mar. de 2016

Inteligência coletiva e inovação colaborativa na Geração Z


 




Cada vez mais as empresas estão desenvolvendo novas soluções com o uso da inteligência combinada na internet.
Planejar, criar, desenvolver e lançar novos produtos e serviços com o uso da inteligência compartilhada na internet. Isto é a realidade entre diversas empresas espalhadas pelo mundo. A união da inteligência coletiva entre as gerações baby boom, Geração X, Millennials (Geração Y) e Geração Z, permite a alavancagem da inovação colaborativa nas empresas.
A compreensão das características de cada uma das gerações e os seus comportamentos, tornará possível a multiplicação das qualidades individuais, promovendo o crescimento coletivo e o aumentando as chances de sucesso do projeto. E aqui está o ponto chave: o aproveitamento do que há de melhor em cada um dos envolvidos e a sua característica comportamental. Por isso, antes de evoluir no tema, preciso citar as gerações para ilustrar o ambiente maluco que podemos encontrar nas redes sociais.
Gerações
Enquanto o baby boomer – nascidos entre 1945 e 1965 – pode ser identificado pela lealdade ao trabalho, respeito pela hierarquia e questionamento do sistema, a geração sucessora (Geração X) – nascidos entre 1965 e 1977 – é reconhecida pelo desenvolvimento de habilidades, rapidez, sagacidade e pela sua esperteza – podendo até quebrar regras para o cumprimento dos objetivos. Nestas duas gerações estão concentrados a maioria dos gestores com perfis de “chefes”.
Os Millennials – nascidos entre 1977 e 2000 - trouxeram alguns desafios para a geração antecessora: colaboradores independentes, individuais, extremamente especializados e sem nenhuma fidelidade empresarial. Jovens inovadores, ativos e interativos, que valorizam a participação e com pouquíssima paciência – estão habituados com o instantâneo, veloz, móvel, conectado e simultâneo – o agora é o tudo ao mesmo tempo. Estes, diferente das gerações anteriores, buscam a valorização dos seus ideais e priorizam os momentos de lazer e vida pessoal.
Mas, e a Geração Z?
Esta geração – nascida a partir dos anos 2000 – não conhecem a vida sem smartphones, tablets, internet, computadores, iPods e redes sociais como o Facebook, Instagram e YouTube. Capazes de absorver novas tecnologias e informações muito mais rápido que as gerações anteriores. A Geração Z é caracterizada pela enorme capacidade criativa e de colaboração. E aqui está a fagulha que acendeu a mudança nas relações de trabalho e construção de novas ideias no ambiente profissional.
A Geração Z está mudando drasticamente o desenvolvimento de novas ideias, projetos, produtos e serviços. Os indivíduos desta geração estão transformando hierarquias, empresas e a economia. O estilo e as expectativas são completamente distintos de tudo que já passamos. E é aí que entra em ação a inteligência coletiva e a inovação colaborativa.
Inteligência coletiva
A inteligência coletiva – conceito criado por Pierry Lévy – é a incapacidade de o ser humano pensar só e sem o auxílio de ferramentas. Sim, somos incapazes de pensar sozinhos. O conceito aponta que a inteligência coletiva é uma maneira das pessoas pensarem e compartilharem seus conhecimentos com outros indivíduos utilizando a internet. Lévy defende que todos os indivíduos têm a sua própria inteligência acumulada em suas vivências pessoais e que deve ser respeitado por isso. Vivência, esta, que serve para interação social e a criação de uma democracia em tempo real.
Inovação colaborativa
Para Peter Gloor, inovação colaborativa é um grupo de pessoas ou equipe, motivados e com uma visão ampla e coletiva dos objetivos. Indivíduos estes que, com a internet, são capazes de compartilhar ideias e projetos para alcançarem um objetivo em comum. Como a tendência mundial é a busca pela inovação em produtos e serviços, podemos encontrar setores gigantescos e exclusivos para a busca pela inovação em empresas como Apple, Facebook e Google, por exemplo.
Várias empresas. Uma descoberta
Algo que estas e tantas outras empresas já descobriram: o resultado é infinitamente melhor e com mais chance de sucesso quando os consumidores são envolvidos. O ambiente escolhido? A internet. E aqui surge um termo não tão novo: crowdsourcing. O conceito é de 2006 e pode ser definido como um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários na internet. Quem aqui não lembra do Firefox e Linux? Ambos são oriundos da construção coletiva por milhares de pessoas.
Vantagens para as empresas
São várias as vantagens para as empresas ao utilizar a inteligência coletiva para a inovação colaborativa. Posso citar alguns como o engajamento dos consumidores aos projetos, a angariação de opiniões e informações dos potenciais clientes, o que eles desejam e como o querem, perfil, relacionamento com a marca e por aí vai. Ideias criadas pelos consumidores para... os próprios consumidores.
Wellington Johann: Administradores.com

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