Estudo TNS Brasil revela como as marcas devem interagir com a geração
Millennials
São Paulo, junho
de 2016 – A impaciência e a conectividade com diferentes canais de
tecnologia são marcas do comportamento da nova geração conhecida como
“Millennials” (pessoas entre 25 e 34 anos). A constatação é da pesquisa Connected
Life 2016, estudo da TNS Brasil realizado com mais de 60.000 consumidores
conectados ao redor de 50 países.
Os Millennials querem cada vez mais
simplificar o processo e acelerar as respostas - 10 minutos é o tempo que os
Millennials julgam suficiente para ter uma resposta quando interagem com alguma
marca, por exemplo. Respeito com o consumidor também é um valor importante para
essa geração. Portanto, todo cuidado é pouco: pequenos deslizes das marcas neste
sentido podem ser bombardeados no meio digital, causando prejuízos à imagem das
marcas.
É no mundo digital onde as diferenças de
comportamento entre as gerações são extremas. Considerando que a população brasileira está envelhecendo, os protagonistas passam a ser as
gerações “Millennials” e “Z”.
Quanto mais jovem, maior é a conexão via
celular: os Millennials se concentram mais na conexão de aparelhos móveis que
as gerações passadas. O mesmo acontece com a geração “Z” (16-24), que se
destaca em comparação com os Millennials (6,4 horas/dia contra 8,2 hora/dia
geração Z).
De modo geral, o tempo de conexão dos
brasileiros é um pouco acima da média da América Latina (LATAM), sobretudo
conexão via PC/Laptop (2,9hs contra 2,5hs/dia).
Nesse sentido, saem na frente aquelas marcas
que estão interagindo no meio digital, especificamente via celular.
Onde existem oportunidades de
engajamento?
De acordo com o estudo, entre os pesquisados
há claramente um compartilhamento de atenção entre TV e rede social em
horário nobre. Quanto mais jovens, maior é o compartilhamento TV e redes
sociais, e essa premissa se estende bem como a conversão em compras.
Millennials ficam acima da média quando utilizam o e-commerce no mesmo
horário em que assistem TV
Em relação ao uso das redes sociais, WhatsApp
e Facebook acessados pelo celular lideram o uso diário em todas as faixas
etárias. Como esperado, a geração Millennials e geração Z interagem com maior
número de plataformas: WhatsApp, Facebook, Facebook Messenger, YouTube,
Instagram e Google+.
Assim, as marcas devem priorizar essas
plataformas sociais/ de mensagens instantâneas (MI) para se aproximarem dos consumidores
dessa geração.
O paradoxo: conforme cresce a conectividade,
os usuários passam mais tempo online, e alcançá-los em meio à quantidade de
informação parece ser mais difícil do que nunca.
A recomendação é que as marcas encontrem a
combinação certa de canais e desenvolvam formatos diferenciados de comunicação
para cada meio.
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